A margarida é uma flor popular, usada em decorações de casas e jardins, também, conhecida como: bem me avisa quer; mal me quer. É uma planta perene, herbácea e que têm caules divididos. Existem catalogadas mais de 20 mil variedades de margaridas...
Mais ou menos a quantidade de mulheres que marcham para Brasília-DF, contra a demarcação das terras indígenas, criminalização dos movimentos sociais, pacote anticrime e violência contra as mulheres. “Pois é melhor morrer na luta que morrer de fome.”
À época Vitoriana o nome margarida fora designado às moças meigas, e neste ato legitimo, onde essas muitas flores estarão reunidas, os olhos de todas elas desabrocharão ao amanhecer e ficarão vigilantes por toda a vida, transformadas em pureza, bondade, paz e afeto.
As margaridas não podem ser cultivadas em solos muito úmidos, uma vez que as sementes não germinarão. Além disso, são delicadas e podem ser atingidas por várias pragas, como as doenças de agora: o absolutismo, o autoritarismo e a ditadura institucional que afrontam a democracia e destroem a dignidade humana.
A nossa Margarida de sobrenome bandeira de luta, foi plantada em Alagoa Grande, na Paraíba, e cresceu no coração dessas mulheres, que emprestam os seus rostos para assombrar os algozes que destruíram o dela... Com aquela execução sumária, na presença do marido e do filho, em 12 de agosto de 1983, dia de misericórdia no mundo inteiro.
Reza a lenda que: “uma criança pequena fez um pedido ao céu no meio da noite. Ela pediu às estrelas que se convertessem em flores para que pudesse brincar com elas. Quando a menina acordou percebeu muitas margaridas prateadas no seu jardim”.
Viva Margarida Maria Alves. Viva o Brasil dos direitos iguais!
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