Este blog teve acesso, com exclusividade, a um áudio em que o Prefeito do Município de Tavares-PB, que fica localizado no alto sertão da Paraíba, ameaça provocar a demissão de vigilantes que trabalham na Escola Estadual daquela cidade, vinculados a empresa terceirizada que presta serviços à Secretaria de Estado da Educação.
No áudio, embora não tenha nenhuma relação institucional com a escola da rede estadual de ensino, o Prefeito afirma que “precisaria se reunir pessoalmente com os vigilantes” e que já havia conversado com o pessoal do Estado e que se trataria de “questão política”, tendo o representante da empresa terceirizada informado que o contrato celebrado com a Secretaria de Estado da Educação não tinha nada a ver com a Prefeitura de Tavares e que ele (o Prefeito) não poderia praticar ato de ingerência nos serviços de segurança da escola.
O fato é que, segundo apurou este blog de notícias, o Prefeito do referido Município continua praticando assédio eleitoral junto aos terceirizados da escola estadual, afirmando que os prestadores de serviços que não acompanharem seu projeto político serão demitidos.
Este blog lembra que não é a primeira vez que o Prefeito, GENILDO JOSÉ DA SILVA (PSB), popularmente conhecido por “Coco de Odálio”, pratica atos de assédio eleitoral e perseguição política, isto porque ele responde a investigação no âmbito do Ministério Público do Trabalho por demitir diversos prestadores de serviços que não apoiaram seu projeto político nas eleições de 2022. Observe o trecho de denúncia feita no âmbito do MPT:
O Ministério Público do Trabalho da Paraíba instaurou Inquérito Civil para apurar prática de assédio eleitoral, cometida pelo Prefeito de Tavares-PB, nas eleições municipais de 2022:
​No procedimento em questão, foram ouvidas testemunhas que confirmaram ter sofrido assédio eleitoral por parte do Prefeito Coco de Odálio. O MPT determinou a oitiva de outras testemunhas e, ao final, provavelmente, ouvirá o denunciado (Prefeito Coco de Odálio), para prestar esclarecimentos sobre os fatos noticiados no inquérito civil.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura e o Prefeito de Tavares para posicionamento, mas, até o momento da publicação, ainda aguarda retorno.
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